(EF07ER05X) Elencar e discutir estratégias que já foram utilizadas, mas também novas formas criativas que promovam o diálogo e a convivência ética e respeitosa entre as religiões e filosofias de vida.
Koolulam é um grupo novo, premiado e que estourou em Israel e já esteve em vários lugares do mundo. Seu show é único, diferente e emocionante. Quem canta é a plateia regida por um maestro carismático, tornando-se ela a grande estrela do espetáculo.
O show reúne pessoas de diferentes culturas e de todas as faixas etárias. Pessoas que nunca teriam se encontrado antes e que se reúnem para escutar uns aos outros e cantar juntos.
Koolulam tem o objetivo de unir as pessoas, derrubar fronteiras e fortalecer a sociedade através de uma experiência musical criativa e colaborativa.
Uma única voz que conecta as pessoas em torno de objetivos comuns: Solidariedade, Amor, Alegria e muita Emoção.
A versão da música “One Day” realizada pelo Koolulam em 2018 foi escolhida pela UNESCO para ser veiculada em estações de rádio de todo o mundo, como parte do tema deste ano
“Diálogo, Tolerância e Paz ! "
Aumenta o volume 🎶🎶🎶 ONE DAY !!!
https://youtu.be/XqvKDCP5-xE, acesso em 13/06/20, às 17h12
Koolulam, de Israel, vem ao Brasil pela primeira vez para se apresentar em São Paulo
O grande show do grupo que viralizou na Internet e já teve mais de 50 milhões de visualizações, está marcado para 1º. de dezembro, das 16h30 às 18h30, no Espaço de Eventos Parque Estaiada. (O show não é bem um show, mas um grande ensaio seguido pela apresentação de uma única música, onde o artista principal é a plateia....
Esse é um grupo que não é um grupo. E que fará um show que não é um show…Trata-se do Koolulam, “grupo” israelense que vem pela primeira vez à América do Sul, para se “apresentar” em São Paulo. O evento é um grande e incrível ensaio, de uma única música, cujo principal artista é, veja só!, o próprio público.
Os portões abrem mais cedo. A partir das 14h30 o público tem opções de Food Truck, inclusive com comida Kasher (feita de acordo com os preceitos da religião judaica). Depois, a partir das 15h30, ao ingressarem no espaço do evento, as pessoas são classificadas em três “grupos vocais”: barítono, alto e soprano. Após essa classificação, todos ensaiam a música escolhida (ainda indefinida), que será brasileira, com arranjo instrumental e vocal inovadores. Os ensaios duram em média 60 minutos, sob a regência do maestro Ben Yaffet, acompanhado pela arranjadora vocal e maestrina Lilach Krakauer. O auge é quando toda a plateia canta junto. No show do Koolulam em São Paulo serão 3.000 vozes.
O objetivo principal do Koolulam é reunir estranhos que não têm experiência em cantar e provocar um momento musical inovador, criativo, sensorial e inesquecível. Crianças, jovens, adultos e idosos tornam-se artistas. A apresentação materializa uma ideia central e coesa. Faz com que a interação e vivência através da música culminem em uma participação ao mesmo tempo individual e coletiva. “Os participantes passam por um processo criativo envoltos por um senso de união e pertencimento raramente alcançados em nossas vidas cotidianas”, diz o maestro.
A performance é filmada por uma equipe profissional com câmeras de cinema. O vídeo é posteriormente editado e disponibilizado gratuitamente na internet, de modo a inspirar mais e mais pessoas a se reunirem e a se tornarem um grande conjunto humano que compartilha uma realidade.
O começo de tudo
A ideia do Koolulam surgiu em 2017 quando o multicultural Or Taicher viu pelo YouTube cerca de 1.000 pessoas rezando juntas em voz alta no Muro Ocidental (também conhecido como Muro das Lamentações), em Jerusalém. Ele, que nada tem de religioso, viu na cena uma inspiração para transmitir uma mensagem de união, que lembrasse as pessoas sobre o que as unem ao invés do que as dividem e separam.
Pouco depois, a especialista digital e empreendedora Michal Shahaf, hoje gerente geral do Koolulam, uniu-se a Or Taicher para fornecer sua experiência na construção de um projeto. O maestro Ben Yaffet, que atua como diretor musical, é o terceiro fundador. Foi o 12º. maestro procurado por Taicher. O primeiro que aceitou o desafio. Hoje, quem o vê no palco e nos vídeos não imagina o projeto sem ele.
O nome Koolulam vem de uma combinação das palavras hebraicas kulam (todos), kol (voz) e kululu (grito, uivo ou som de alegria emitido em momentos de alegria por pessoas das comunidades judaicas do Norte da África e Oriente Médio).
Os fundadores acreditam que reunir diversos membros da sociedade através desses eventos pode superar suas diferenças e ajudar a criar uma experiência mais unificada.
A convicção de Or Taicher, Michal Shahaf e Ben Yaffet tem se convertido em realidade. Em menos de três anos de existência, o Koolulam já recebeu três prêmios internacionais: o Asia Game Changer Award, o Jerusalem Unity Prize e o WhatsNext Musical Innovation Award, todos em 2018. O grupo teve mais de 50 milhões de visualizações online e se apresentou na África do Sul, Canadá e Estados Unidos, além de Israel. As milhões de visualizações refletem o papel inovador do grupo e a experiência coletiva do público: as pessoas adoram vivenciar, criar, cooperar e fazer parte.
Em um desses eventos, no dia 14 de fevereiro de 2018, na cidade portuária de Haifa, ao Norte de Israel, a música cantada em árabe, hebraico e inglês, por muçulmanos, judeus e cristãos, foi a versão israelense feita pelo cantor judeu-americano Matisyahu de “One Love”, de Bob Marley. (veja o link – https://www.youtube.com/watch?v=XqvKDCP5-xE).
O evento foi tão impactante que meses depois a canção foi escolhida para o World Radio Day (Dia Mundial do Rádio), criado pela Unesco, para ser transmitida no dia 13 de fevereiro de 2019 para mais de 2.000 estações em todo o mundo, dentro do tema “Diálogo, Tolerância e Paz”, escolhido para este ano.
“One Love” também foi cantada por judeus, muçulmanos e cristãos no dia 14 de junho de 2018, na Torre de David, em Jerusalém, concerto realizado em homenagem a Kyai Haji Yahya Cholil Staquf, secretário-geral da Nahdlatul Ulama, maior organização muçulmana independente do mundo, de origem indonésia, que conta com 60 milhões de membros. (veja o link – https://www.youtube.com/watch?v=TZzK29_V8jQ)
Na noite do evento acontecia o Eid al-Fitr, feriado que marca o fim do Ramadã, período muçulmano de jejum e introspecção. Staquf tinha visto um vídeo do Koolulam e contatou a organização para dizer que ele iria para Israel e queria fazer parte de um evento inter-religioso de música social. “Coincidentemente, a Torre de Davi e a Jerusalem.com (um site que oferece visitas presenciais e virtuais a Jerusalém) queriam patrocinar tal evento. “Foi uma confluência incrível e se encaixou em nossa proposta de que cada pessoa possa fazer parte de nossos eventos, não importa de onde venha ou no que acredite. Contatamos grupos muçulmanos e cristão que poderiam estar interessados em participar. Felizmente todos eles vieram. E o que poderia ser melhor do que esse local histórico para abrigar pessoas de três religiões cantando juntas em inglês, hebraico e árabe?”, diz Shahaf.
Taicher acrescenta: “a música nos dá a oportunidade de transmitir uma grande mensagem para o mundo inteiro. Ajuda as pessoas a se comunicarem. Ela é uma linguagem internacional. Derrete o muro em volta dos corações e abre olhos e corações”.
https://www.gazetadepinheiros.com.br/2019/09/19/koolulam-de-israel-vem-ao-brasil-pela-primeira-vez-para-se-apresentar-em-sao-paulo/, acesso em 13/06/20, às 17h23
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
I. Explorar a letra da música, seu contexto, seus autores, etc...
II. Dialogar com a turma sobre o seu sentido.
III. Dividir a turma em grupos para cantar as estrofes.
Um Dia
Algumas vezes eu deito
Sob a lua
E agradeço a Deus porque eu estou respirando
Então eu oro
Não me leve cedo
Pois eu estou aqui por uma razão
Algumas vezes me afogo nas minhas lágrimas
Mas eu nunca permito que isso me deixe para baixo
Então quando a negatividade me cerca
Eu sei que algum dia isso tudo vai mudar
Porque
Toda minha vida eu estive esperando para
Eu estive orando para
Para que as pessoas digam
Que nós não queremos brigar mais
Não faremos mais guerras
E nossas crianças vão brincar
Um dia
Um dia
Um dia
Um dia
Isto não é sobre
Vencer ou perder
Porque todos nós perdemos
Quando eles se alimentam das almas dos inocentes
Ruas encharcadas de sangue
Continue se movendo enquanto a corrente está furiosa
Neste labirinto você pode perder seu caminho (seu caminho)
Isto poderia te levar a loucura, mas não deixe isto lhe abalar de maneira nenhuma (de maneira nenhuma)
Algumas vezes me afogo nas minhas lágrimas
Mas eu nunca permito que isso me deixe pra baixo
Então quando a negatividade me cerca
Eu sei que algum dia isso tudo vai mudar
Porque
Toda minha vida eu estive esperando para
Eu estive orando para
Para que as pessoas digam
Que nós não queremos brigar mais
Não faremos mais guerras
E nossas crianças vão brincar
Um dia
Um dia
Um dia
Um dia
Um dia isso tudo vai mudar
Trate as pessoas como iguais
Pare com a violência
Acabe com o ódio
Um dia todo nós estaremos livres
E orgulhosos de estar
Sob o mesmo sol
Cantando canções de liberdade como
Um dia
Um dia
Toda minha vida eu estive esperando para
Eu estive orando para
Para que as pessoas digam
Que nós não queremos brigar mais
Não faremos mais guerras
E nossas crianças vão brincar
Um dia
Um dia
Um dia
Um dia
Oh
Composição: Ari Levine / Bruno Mars / Matthew Miller / Phillip Lawrence / Matisyahu
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